sábado, dezembro 08, 2012

Pesar do Hoje

Corroem-me as horas
Meus passos cambaleiam
Sinto o pesar do tempo
diante do penoso caminho sob o rei sol

Súdito sem mérito
Sigo em infindáveis miragens
a procurar-te 
Meu norte

O meu tempo é remorso
Quiza passe já
A vida agora é remar.









quinta-feira, dezembro 06, 2012

Gratidão

Li um texto muito inspirador neste restinho do dia a respeito de gratidão e resolvi escrever algo.
Nossos caminhos vão ganhando sempre passos mais largos que as vezes não temos a feliz sorte de parar, olhar para trás e talvez caminhar um pouco devagar. Que seja para observar mais. Relembrar mais. O que sei que não falta é o passo firme na caminhada, mesmo que um simples, porém complicado "obrigado", as vezes titubeie. Mas sabe, o que deveria nos motivar mesmo era a gratidão. Afinal, o que tenho eu mais que um relógio que me informa as horas? A resposta é simples: a emoção. 
Se me comove ao acordar e, percebendo a beleza da vida, dedicar um suspiro de agradecimento, ao que vier estarei preparado. 
Eu gosto de rever conceitos, mesmo que "batidos", mas que esqueço em meus passos largos do dia-a-dia. E gratidão é um a palavra tão linda que merece um elogio,

Obrigado por existir.


terça-feira, novembro 27, 2012

#Queda
















Veio para entreter-me a pensar
A pensar, a pensar, a pensar
Fugir do comum é a linha
Esperar, esperar, esperar.

terça-feira, novembro 20, 2012

A síndrome do sapo fervido

Vários estudos biológicos provaram que um sapo colocado num recipiente com a mesma água de sua lagoa, fica estático durante todo o tempo em que aquecemos a água, até que ela ferva. O sapo não reage ao gradual aumento da temperatura (mudanças do ambiente) e morre quando a água ferve. Inchadinho e feliz. No entanto, outro sapo, jogado nesse mesmo recipiente já com água fervendo, salta imediatamente para fora, meio chamuscado, porém, vivo!

Existem pessoas que têm comportamento similar ao do SAPO FERVIDO. Não percebem as mudanças, acham que está tudo bem, que vai passar, que é só dar um tempo... e, muitas vezes, fazem um grande estrago em si mesmas, "morrendo" inchadinhas e felizes, sem, ao menos, ter percebido as mudanças.
 
Outras, ao serem confrontadas com as transformações, pulam, saltam, em ações para implementar as mudanças necessárias. Encorajam-se diante dos desafios, buscam a melhor saída para a solução dos problemas, tomam atitudes.

Há muitos "sapos fervidos" que não percebem a constante mudança do ambiente a sua volta e se acomodam, à espera de que alguém resolva tudo por eles; esquecem-se de que mudar é preciso, principalmente se essa mudança beneficia toda uma coletividade. Essa teoria encaixa-se em todas as situações de nossa vida: pessoal, afetiva e profissional.

Devemos ter a consciência de que, além de sermos eficientes (fazer certo as coisas), precisamos ser eficazes (fazer as coisas certas), criando espaços para o diálogo, o compartilhamento, o planejamento, o espírito de equipedelegando, sabendo ouvir, favorecendo o nosso próprio crescimento e o daqueles com quem convivemos, seja na família, no trabalho ou na comunidade em geral. 

O desafio maior, nesse mundo de mudanças constantes, está na humildade de atuar de forma coletiva. Precisamos estar atentos para que não sejamos como os sapos fervidos.  Pulemos fora, antes que a água ferva. O mundo precisa de nós, meio chamuscados, mas vivos, abertos para mudanças e prontos para agir.

Leia mais: http://www.cpt.com.br/para-refletir/a-sindrome-do-sapo-fervido#ixzz2Cm65ZDtf

segunda-feira, novembro 12, 2012

Que o primeiro pensamento pela manhã seja chamando teu nome, Jesus.

Até hoje existe o debate sobre Jesus Cristo. Para alguns ele não passava de um bom homem. Outros o têm como uma pessoa iluminada. Outros o vêm como um grande professor da VIDA. Suas palavras aparecem como conselhos para muitos. No final das contas, não importa o que outros dizem sobre Jesus, ou o que estão buscando nele. A grande questão é O QUE VOCÊ DIZ. Não importam as tradições e opiniões. Só valerá uma coisa - quem foi Jesus para você? Escute ele falando através dos que chegam até você precisando de uma ajuda de verdade, não um simples trocado. Logo você descobrirá que não é tão difícil conhecê-lo. E quando você descobrir quem Jesus é, ele não será só o escolhido de Deus - ele será o seu também, para sempre.

quarta-feira, novembro 07, 2012

Elvis!


sexta-feira, novembro 02, 2012

Cicatrizes


domingo, outubro 21, 2012

Preguiça

Eu tenho um livro/caderno personalizado que ganhei faz poucos anos, onde posso escrever e guardar coisas, textos, lembranças. Só que ele fica tão bem guardado que não tenho ânimo para retirá-lo de seu sono profundo. Só quando aquela incerteza durante algum momento da vida me invade, desfaleço, procuro algo. Pra tentar escapar costumo voltar a coisas passadas... ou pensar no futuro. Isso. Lembrei de você que está lendo, ou não. Aqui não sinto o doce-amargo sabor de minha adolescência. Talvez a preguiça já se acostumou tanto comigo que já começo perder a minha folhagem. Prefiro hoje escrever aqui. E me interrogo. Amigo que outrora fui. Ouvinte assíduo da madrugada. Melhor amigo ou melhor amor. Agora folhas secas que o vento insiste em recolher para onde?
Apesar de ter eu me adequado ao período das flores, o frio parece ser tão mais confortante, seu tempo na estação me permite ser paciente com a vida ainda não vivida. 
Chega de escrever. Agora quero contar, dessa vez números. Contar e juntar, acrescentar felicidades e subtrair rancores. Uma nova fase?
Entregando ao Eterno 
o
momento
da 
sua
sensível
gentileza.

"Eu já estou tão desacostumado de me contar inteiramente a alguém, tão desacreditando na capacidade de compreensão do outro, sei lá, não é nada disso, sabe? Conviver é difícil - as pessoas são difíceis - viver é difícil paca..." Caio F Abreu. 



terça-feira, setembro 04, 2012

Não deixe para amanhã o que pode empreender hoje

Marcelo Nakagawa - Professor e coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper.


Como é bom tirar férias, pensou Metno Ecov enquanto caminhava pelas ruas de Milão em 1975. Já tinha visto as fotos do Duomo, mas nada como ver a catedral ao vivo.
Tudo era agradável naquela cidade, das pessoas às cafeterias. Não havia cafeterias daquele jeito nos Estados Unidos, pensava ele. Em Milão, o café era de alta qualidade, o atendimento, atencioso, e era possível ler um livro sem que ninguém o importunasse.
Na dúvida entre um cappuccino e um expresso, pensou em abrir um negócio assim. Mas havia muito que fazer. Não ia sair da cidade sem um terno Ermenegildo Zegna, afinal a sede da empresa ficava na cidade. Na loja da marca percebeu que não havia jeans para comprar.
E pensando bem, não havia nenhuma marca que comercializasse jeans do tipo ultra premium. Será que não haveria uma oportunidade de negócio aí? - pensou. Nada como sair da rotina para identificar várias oportunidades de negócio! - disse sorrindo ao sair da loja.
As férias acabaram e Ecov voltou à sua rotina no mercado financeiro de Wall Street. Anos depois, leu uma reportagem em que dois italianos, Renzo Rosso e Adriano Goldschmeid, haviam criado uma marca de jeans de alta qualidade. Lembrou-se da sua ideia e sorriu ironicamente. Alguém tinha copiado sua ideia.
Mas depois ficou tranquilo, ninguém ia pagar uma fortuna por um jeans de uma marca chamada Diesel. Mais alguns anos e intuitivamente entra em uma cafeteria em Nova York que era uma cópia das cafeterias que tinha visto em Milão.
Tudo remetia à Itália. Havia cappuccinos, expressos, macchiato e lattes. Estava adorando aquilo até ler a história de Howard Schultz, que tinha ido à Milão e se apaixonado pelos cafés italianos.
Era a sua história, com a exceção de que Schultz tinha pedido demissão para criar a cafeteria na qual Ecov estava agora. Alguém tinha copiado a sua ideia de novo. Mas ficou tranquilo novamente, o nome também era ruim: Starbucks, o nome de um dos personagens do romance Moby Dick.
Metno Ecov continuou viajando nas férias. Há uns 5 anos visitou o Brasil. Ficou apaixonado pelo país, principalmente pelo docinho redondo de chocolate granulado cujo nome fazia cócegas na língua quando mencionado.
Nos Estados Unidos havia lojas especializadas em cookies, cupcakes, cheesecakes e até só de arroz doce. Por que não criar uma que só vendesse "breegaderros"?
De volta à Wall Street, perdeu seu emprego na crise econômica de 2008-2009 e resolveu imigrar para o Brasil.
Mas, antes, foi entender como Debbi Fields criou a Mrs Fields, uma rede de lojas que só vende cookies e como o casal Oscar e Evelyn Overton criou a Cheesecake Factory, rede de lojas especializadas em tortas de queijo. Era hora de colocar em prática a sua ideia de uma loja só de brigadeiros, que ele mesmo já sabia como fazer.
Qual foi a sua surpresa quando se deparou com uma loja da Brigaderia em São Paulo. Fundada por Taciana Kalili em 2010, a empresa faturou mais de R$ 10 milhões em 2012, só vendendo os tais "breegaderros"...
Copiaram a minha ideia novamente! - resmungou, enquanto tomava um caramel macchiato na Starbucks.
Na verdade, Ecov nunca existiu, mas não é um personagem fictício. Ele existe dentro de nós todas às vezes que temos boas ideias e não as colocamos em prática. Metno Ecov é o nosso fantasma que surge sempre que lemos o seu nome ao contrário.
Suas boas ideias de negócio acontecerão, com ou sem você!

domingo, agosto 19, 2012

Paciência é o intervalo entre a semente e a flor.

Hoje é um daqueles dias que me fazem lembrar da palavra "semente" e acabo de encontrar esta bela frase que insisti em destacá-la sem pensar muito antes. É com este belo título que decido construir aos poucos um texto, para ele não garanto a coesão, muito menos a coerência.
Tenho mais umas horas de férias gerais. Queria mesmo é que esse blog fosse a mídia mais poderosa do Brasil, falaria tanto sobre a greve nas universidades federais... mas eu quero mesmo é contar que amanhã uma semente especial estará começando a germinar. Não sei que baboseira toda é essa que escrevo. É que voltar a estudar inglês me deixou assim. Dedicar-me agora do zero, sem desistir por forças exteriores, por falta de tempo, dinheiro ou trancamento. Talvez futuramente eu lembre desse texto e na cerimônia de conclusão do curso eu leve uma flor, de preferência branca. Que represente minha paciência e determinação. One day conseguirei ver um filme sem precisar de legenda. Oremos. E que essa flor me lembre também da saudade de ter saudade, das amizades que se foram, dos amores que não tiveram minha reciprocidade, do ensino médio. Do arrependimento de não ter estudado pra caramba no ensino médio. Da beleza das amizades do colégio. Que coisa. Da filmagem de fim de ano que na verdade eu não filmei. É que hoje vesti uma camisa casualmente. Branca, nela estampado "Feliz 2009", e lembrei do céu escuro de um sítio que esperava ser iluminado por fogos de começo do ano e percebo como o tempo nos molda. Infelizmente estava perdendo a beleza do momento, não há registro, simplesmente a tecnologia era avançada pra eu perceber que não tinha nada sendo gravado. Acontece que a cada dia quero tornar-me diferente. Quero crescer. Quero um dia escrever algo com sentido e corretamente elaborado. Amanhã também retornam minhas aulas de português. Conhecer gente nova é uma boa. 

Que eu tenha paciência Señor, que meu caminho seja regado com tanta water que no momento em que o vento me balançar eu possa matar a sede de outras pessoas. Que esses anos de aprendizado que virão sejam para entender sempre mais do teu grandioso e lindo projeto, que gentilmente denominamos VIDA

quinta-feira, agosto 16, 2012

Olimpíadas no Brasil?


Rir pra ficar feliz.


terça-feira, agosto 07, 2012

15 de abril

Resolvi perguntar a data de seu aniversário. Ele havia dito que há doze anos não ganhava presentes. Ganhou uns quatro... corrigiu. É morador de ruas frias e perigosas. Quentes e escaldantes tardes de mãos ocupadas, vagarosas pela busca de algo. No lixo de alguém.
Desacreditado pela família, integra o grupo da grande massa dos excluídos da sociedade. Dominado por vícios sórdidos, vaga pela margem da vida.
Foi uma despedida.
Como o conheci não venho explicar, apenas surgia, com um olhar de quem não pertencia àquele grupo, despertando em mim uma curiosidade. Estava apenas de passagem em meu caminho. Ou eu no dele.
E que chegou ao fim.
Uma vez, de cabeça quente, me disse que não sabia ler. Nem se importava mais em pensar, pois
claro que sabia. Outro dia chega minhã mãe com um livro muito lindo, a bíblia. Ele não hesita em querer abri-la e faz questão de ler, pausadamente. Seus olhos brilham. Lembra talvez da mãe do outro lado da cidade?
Dona Socorro tem uma voz firme. Falei com ela marcando um encontro, a pedido do filho, Gilvan, que apresentara-se Tatuado. Ele se foi. Foi tentar vencer o vício, longe do meu alcance. Concluiu dizendo que Deus tem algo novo para ele. E eu acredito.
Um novo amigo.
Que não reclamava da vida.
Sorria.
Esperava com o brilho no olhar
a virada.


Ainda que haja noite no coração, vale a pena sorrir para que haja estrelas na escuridão.
Arnaldo Alvaro Padovani

quinta-feira, julho 19, 2012

Não sou muito fã de surpresas, mas aí vai um bom texto!


terça-feira, julho 17, 2012

Preciso de um post-it: Não esquecer do Filtro solar.


segunda-feira, julho 16, 2012

7 HÁBITOS DOS PERDEDORES

Nossos hábitos têm grande influência sobre nosso comportamento. Não adianta apenas adquirirmos os hábitos dos vencedores, sem antes nos livrarmos dos hábitos dos perdedores.

Abaixo, 7 hábitos dos perdedores:

1. Reclama quando chega a 2ª feira e torce para chegar a 6ª feira - Os perdedores odeiam trabalhar. Tudo em suas vidas resume-se na busca de um novo par para uma aventura sexual de fim de semana. Por isso, a balada é sagrada e é assim, de noite em noite, que eles gastam suas vidas;

2. Não gosta de assumir compromissos em nenhuma área da vida - Os perdedores têm uma aficção por independência. Assumir compromissos, entregar-se a um relacionamento, comprometer-se no trabalho e lutar por uma meta, sacrificando-se em prol de um objetivo maior, faz com que ele se sinta escravizado;

3. O medo de perder influencia suas decisões muito mais do que sua vontade de ganhar - Os perdedores, diante do medo natural que todos nós sentimos, ao invés de enfrentá-lo, eles se acovardam. Resultado, não se frustram de imediato, porém não conquistam nada. A longo prazo sentem-se vitmas do sistema ou que não tiveram oportunidades;

4. Desistem diante das primeiras dificuldades - Os perdedores são especialistas em manipular a si mesmos, criando teses convincentes para desistirem de seus objetivos. Tudo isso para fugir das dificuldades. Uma das teses preferidas é: "Não me sinto feliz fazendo isso". Toda atividade profissional que promove crescimento é desafiadora. E os desafios geram desconfortos. Diante do desconforto, os perdedores usam suas teses para correrem dos desafios. Resultado, não crescem;

5. Como os perdedores não realizam nada, a única coisa que lhes resta é a auto-afirmação - Perdedores são orgulhosos, falam e defendem suas convicções sem nenhuma autoridade e na hora H, fogem da raia. Não é pouco comum ver os perdedores se auto-afirmando sobre suas grandes habilidades e competências que nunca colocam em prática;

6. São refém de seus sentimentos - Nossos sentimentos, uma vez não gerenciados, tonam-se controladores de nossa vida. O desenvolvimento de uma inteligência emocional faz com que dominemos essas demandas de maneira a fazermos as melhores escolhas. Os perdedores são jogados de um lado para o outro por seus sentimentos. Uma das frases preferidas dos perdedores é: "Eu não controlo o que está em meu coração";

7. Perdedores acreditam em sorte - Acreditar na sorte é uma das maiores anestesias para a consciência de um perdedor, pois sendo controlado por hábitos de perdedor, por consequência lógica, seus resultados jamais poderão ser resultados de vencedor. Neste caso, sentir-se azarado é o mais confortador para se acreditar, pois alivia a dor e desenvolve um sentimento de auto-piedade típico dos perdedores: "Eu não tenho sorte". Quando ouvem de alguém que seus resultados são consequência de suas próprias escolhas, sua resposta preferida é: " Não é bem assim". Os perdedores são especialistas na relativização do absoluto ao mesmo tempo que generalizam o relativo.

Qualquer um de nós pode desenvolver esses hábitos, seja influenciados por amigos que nos cercam, por nossa família ou por gerado nossas próprias fraquezas. O problema é que uma vez desenvolvidos, esses hábitos funcionam como um vírus de computador, atuando silenciosamente no "sistema operacional" de nosso cérebro, influenciando nosso comportamento decisões, ações e reações. Nesta hipótese, não será por acaso que teremos fracassos como consequência.

Pense, se existe uma estatística, por mais difícil que ela seja, ela é possível. Se não fosse, não existiriam centenas de histórias de quem venceu todos os obstáculos e chegou lá. Alcançar o sucesso é uma questão de perseverar até se tornar um ponto fora desta curva, mas para isso, é fundamental que seus hábitos e comportamentos também estejam fora da curva. Este é o X da questão!


Por Geração de Valor. acesse em http://www.ometzgroup.com.br/empresas/gv ou
pelo facebook: http://www.facebook.com/CanalGeracaodeValor .

domingo, julho 15, 2012


segunda-feira, julho 02, 2012

É sobre esperar...

Eu vou esperar por você, Futuro. Não tente me iludir com mãos dadas. Preciso do toque sincero. Da vida que adormece em sonhos e aguarda por uma manhã espetacular. Preciso de gente que inspira o bom ar e joga pra fora todos os fracassos internos, expira o desinteressante e vive. "I'll wait for you". 

segunda-feira, junho 25, 2012

Precisa-se.


terça-feira, junho 05, 2012

Carreira: estaca zero novamente?

Bom, já faz algum tempo que procuro me informar sobre algumas "carreiras" de meu interesse. Estou cursando assessoria executiva e, há exatamente uma semana, me informo com mais estima a respeito de jornalismo. Li em algum site o termo assessor de imprensa, o que me deixou motivado a continuar pesquisando nas 70% das horas que passo online. Refleti sobre a minha proximidade com as palavras e as notícias, meu jeito maluco-crítico, e, nessa semana de meditação, até o filme "O diabo veste Prada" resolveu comparecer...

"Andrea Sachs (Anne Hathaway) é uma jovem jornalista que conseguiu um emprego na Runaway Magazine, a mais importante revista de moda de Nova York. Ela passa a trabalhar como assistente de Miranda Priestly (Meryl Streep), principal executiva da revista. Apesar da chance que muitos sonhariam em conseguir, logo Andrea nota que trabalhar com Miranda não é tão simples assim."

Realmente não é ser simples quando se busca competência. No final do filme a jornalista decide não seguir com a correria dos caminhos de sua chefe. Fim. Volto a pensar...
Não sou bom em cálculos, fórmulas e de integral só o leite! Das ciências exatas gosto muito, porém não compreendo muita coisa. Biologia me encanta, a vida me fascina, mas não me permitiria passar horas pesquisando sobre determinado sapo ou biossegurança. Embora muitos outros ramos do conhecimento possuam o meu respeito, ainda me mantenho em situação de dúvida. 

Pra finalizar, um baque na alma ao terminar de ver esse vídeo a respeito da profissão jornalismo:


Bom, me resta pesquisar mais, a curiosidade ainda é minha aliada nessa jornada.



quinta-feira, maio 24, 2012

25 de maio de 2012

Isso, não encontrei um título melhor, apenas uma vontade de escrever sem-pensar-muito sobre o que falar.
É sobre definitivamente renascer ou "eu entrei na vida 'adulta' ". Agora entendo de quase-pouco-um-pouco sobre essa corrida maluca e começo a entrar em uma maratona diferente, ou tenho subido recentemente em uma roda gigante construída no Japão, talvez, daquelas enormes. São quase duas da madrugada. Me vem a cabeça questionamentos sobre escolhas e oportunidades. Está sendo um começo de ano não muito conturbado, como gostaria que fosse, a monotonia me destrói constantemente. Resta esperar mais um pouco e um pouco mais. Talvez tentar dormir, sonhar. O melhor de um sonho é acordar de repente achando que tinha alguma revelação chegando e você não pôde saber, pela interrupção. Pensando bem, é daí que retiro uma boa interpretação: Deus nos faz acordar para continuarmos, com nossas forças, nossos ideais na pura realidade mesmo.

Esta é a minha melhor escolha?


Deus não é culpado. A culpa é de quem escolhe. Platão.
por Roni Chittoni


Trabalhar é um fardo pesado, alguém disse que enobrece o homem mas… prefiro ser humilde. Eu gostaria de viver em um desses tantos lugares paradisíacos, com uma casa em uma praia ou um campo de grama verdejante. Levante a mão quem nunca, mesmo secretamente, se entregou em devaneios semelhantes, de uma vida tranquila, seja ela modesta ou opulenta, e que nunca mais precisasse trabalhar…
Mas vamos colocar os pés no chão: precisamos trabalhar. É a “regra do jogo”. A deusa da Fortuna sorri apenas para os seus eleitos e eles são um a cada milhões. Para estes milhões, há apenas um caminho e nem sempre é o melhor ou o desejado. São milhões que trabalham por obrigação e não por vocação (seja lá o que isso significa). O resultado: de todos o mais grave é o “estado de espírito” abatido. O mais comum é simplesmente uma atitude resignada, numa aceitação passiva a um futuro “apagado”.
Muitos já decidiram em que profissão trabalhar. Contudo, a que você escolheu é a melhor?
Cerca de um mês, um amigo e eu falávamos sobre carreira, escolhas e futuros e a conversa ganhou contornos de um desabafo: suas escolhas – a faculdade que escolheu, sua profissão, seu emprego – não foram as melhores, ele concluiu. Apesar de ter um trabalho estável, com um salário proporcional e coerente com a sua formação, ele simplesmente não estava feliz. Chegamos a examinar, juntos, algumas alternativas radicais como reiniciar sua carreira em outra empresa ou até em outro estado. Mas o “medo do incerto” prendeu suas pernas. Não estávamos evoluindo mais e, resignado, sua conclusão era simplesmente abraçar a sua realidade, largando mão de ser feliz.
Foi quando perguntei, à queima-roupa: esta é a sua melhor escolha? Sua reação foi típica de quem recebe uma “tijolada” e permaneceu em silêncio, por alguns instantes até que, recomposto, despedimo-nos.
Na semana passada, voltamos a nos falar. Renovado, seu “estado de espírito” era outro, nitidamente melhor. Nem tive tempo de responder o seu “bom dia”. Animado, falou-me que guardava um prazer antigo mas escolheu uma faculdade diferente, que o levou na direção em que se encontrava. Estava decidido: iria voltar para a faculdade, matriculando-se no curso que era a expressão do seu desejo anterior. Iria reiniciar. Consciente, sabe que vai “esperar”. Mas a espera, completou, será o “pedágio” que está disposto a “pagar”.
E quanto a você: esta é a sua melhor escolha? Você pode não ter o emprego que desejava ou por obrigação ou por sobrevivência ou até mesmo por engano. Mas a resignação é a sua melhor atitude? Você já avaliou a possibilidade de reiniciar?
Li, recentemente, uma frase que marquei: ninguém pode considerar-se diante de um ponto final enquanto tiver a capacidade de fazer escolhas. Esse meu amigo, muito querido, me demonstrou, ao vivo, a verdade que esta frase carrega.

terça-feira, maio 08, 2012

O Porteiro do Prostíbulo





Não havia no povoado pior ofício do que ‘porteiro do prostíbulo’.
Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem?
O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.
Um dia, entrou como gerente do prostíbulo um jovem cheio de idéias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.
Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.
Ao porteiro disse:
- A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.
- Eu adoraria fazer isso, senhor. – Balbuciou – Mas eu não sei ler nem escrever!- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.
- Mas senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa. – Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo senhor.
Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte.
Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer?
Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho.
Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego.
Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.
Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa.
Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra.
E assim o fez.
No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:
- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.
- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar … já que..
- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
- Se é assim, está bom.
Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias de viagem sobre a mula.
- Façamos um trato – disse o vizinho.
Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?
Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias…. aceitou.
Voltou a montar na sua mula e viajou.
No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.
- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo.
Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras.
Que lhe parece?
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: ‘não disponho de tempo para viajar para fazer compras’.
Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas.
Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido.
De fato, poderia economizar algum tempo em viagens.
A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam encomendas.
Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes.
Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado.
Todos estavam contentes e compravam dele.
Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos.
Ele era um bom cliente.
Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, do que gastar dias em viagens.
Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos.
E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc …
E após, foram os pregos e os parafusos…
Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado.
Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício.
No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse: – É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do livro de atas desta nova escola.
- A honra seria minha – disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.
- O Senhor?!?! – Disse o prefeito sem acreditar. O senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto:
- O que teria sido do senhor se soubesse ler e escrever?
- Isso eu posso responder. – Disse o homem com calma.
Se eu soubesse ler e escrever… ainda seria o porteiro do prostíbulo.


Fernando Pessoa

sábado, maio 05, 2012

Ponto de início, emagrecer.


"Um sábado certamente não é o dia mais apropriado para se começar um regime", afirma a população mundial. O sábado é, sem dúvidas, o dia da tentação. Ou o dia da privação... Até que se prove o contrário. Enfim, não é nada saudável o início de qualquer tipo de dieta no mais badalado dia do fim de semana. E é com este desafio que eu começo o meu dia... #Atéquando?

sábado, março 24, 2012

POEMA DE FAUZI ARAP



Você não me conhece, eu tenho que gritar isso porque você ta surdo e não me ouve. A sedução me escraviza a você, ao fim de tudo você permanece comigo, mas, preso ao que criei e não a mim. E quanto mais falo sobre a verdade inteira, um abismo maior nos separa. 

Você não tem um nome, eu tenho, você é um rosto na multidão, eu sou o centro das atenções, mas, a mentira da aparência do que sou e a mentira da aparência do que você é, porque eu não sou meu nome e você não é ninguém, o jogo perigoso do que eu pratico aqui, ele busca chegar ao limite possível de aproximação através da aceitação da distância e do reconhecimento dela, entre eu e você existe a notícia que nos separa e eu quero que você me veja nu. Eu me dispo da notícia e a minha nudez parada, te denuncia e te espelha, eu me delato, tu me relatas, eu nos acuso e confesso por nós, assim me livro das palavras com as quais você me veste


(Poema – Fauzi Arap)

segunda-feira, março 12, 2012

Clarice Lispector: ‘Gosto daquilo que me desafia’

terça-feira, fevereiro 07, 2012

O mundo que venci deu-me um amor


O mundo que venci deu-me um amor, Um troféu perigoso, este cavalo Carregado de infantes couraçados. O mundo que venci deu-me um amor Alado galoupando em céus irados, Por cima de qualquer muro de credo, Por cima de qualquer fosso de sexo. O mundo que venci deu-me um amor Amor feito de insulto e pranto e riso, Amor que força as portas dos infernos, Amor que galga o cume ao paraíso. Amor que dorme e treme. Que desperta E torna contra mim, e me devora E me rumina em cantos de vitória.

 - Mário Faustino.

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

 Um índio velho descrevia seus conflitos interiores.

"Dentro de mim existem dois lobos. O lobo do ódio
e  o lobo do amor. Ambos disputam o poder sobre mim.

Alguém pergunta qual lobo vence.
O velho índio reflete e admite.

"O que eu alimento."

segunda-feira, janeiro 16, 2012

Why I Hate Religion, But Love Jesus - Legendado

domingo, janeiro 01, 2012

Para refletir.

O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:
- Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o Senhor tão bem conhece. Poderia redigir o anúncio para o jornal?
Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu:
"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeiro. A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda".
Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
- Nem pense mais nisso, disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha.

Moral da história:

Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos e vamos longe, atrás da miragem de falsos tesouros.